Capacidade de se comunicar melhor e espírito de liderança são algumas das características que podem ser aproveitadas para crescimento da empresa
Profissional, esposa, dona de casa e mãe são alguns dos papéis que as mulheres precisam desempenhar em sua rotina. Apesar do cenário desigual, elas têm lutado constantemente para conseguir seu espaço no mercado de trabalho. Segundo o IBGE, hoje o Brasil possui 40,8 milhões de mulheres que trabalham no mercado formal, isso significa 43,8% dos trabalhadores.
Um estudo elaborado pela Organização Internacional do Trabalho – OIT – mostra que o aumento da presença feminina poderia injetar R$ 382 bilhões na economia brasileira. Mas conciliar o trabalho com a maternidade ainda é um desafio para muitas delas, por isso, é necessário que as empresas saibam como auxiliar e motivar a produtividade de suas colaboradoras.
Segundo Kátia Garcia, gerente de relacionamento com o cliente da Catho, “quando uma mulher se torna mãe, ela desenvolve ou potencializa habilidades que podem ser bem aproveitadas, como capacidades de comunicação e de liderança”. Para Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL, essa valorização é necessária para contribuir com seu crescimento profissional.
“Com a ajuda do Eneagrama, buscamos compreender quais são as maiores características de nossas colaboradoras e, assim, descobrir como elas podem contribuir com o crescimento da empresa como um todo. Além disso, há mais de dez anos, implementamos na KSL um café da manhã com as mães para interagirmos com histórias e homenagens, e no dia das Crianças eles vêm conhecer o local onde a mamãe trabalha”, comenta.
Hoje no quadro da empresa 57% são mulheres e dessas 45% são mães. Adriana Aparecida Bitencourt, trabalha na empresa há um ano e diz que essas ações são marcantes para seu filho, Nathan de 8 anos. “Toda criança deseja conhecer o trabalho da mamãe. Essas atividades ficam marcadas para eles e para mim”.
A operadora Rose Cristine Maia, foi admitida recentemente no Grupo KSL e trabalhará no mesmo setor que seus filhos. “Minha filha mais nova acabou de completar dois anos e eu resolvi voltar para o mercado de trabalho. Fiquei muito feliz em ter passado na entrevista. Quando eu descobri que poderia passar mais tempo com meus filhos a felicidade foi dobrada. Porém tenho a consciência que, durante o expediente eu não sou mãe deles, somos profissionais”, comenta.
Lucas Alves, filho de Rose, está orgulhoso dessa nova empreitada da mãe. “Ela trabalha há mais de 12 anos, já a vi sendo promovida em muitas empresas. Trabalhar ao lado dela vai ser muito bom, pois ela verá que tudo que me ensinou está sendo aplicado”.
Rose ainda comenta que quando voltou a trabalhar foi como se tivesse seu “RG” de volta. “Ser mãe é maravilhoso, mas quando fui admitida, foi como se minha identidade tivesse voltado foi uma sensação maravilhosa”, finaliza.