Com o surgimento de novas tecnologias, o setor de RH vem percebendo uma mudança significativa durante os processos seletivos. O novo cenário causado pela pandemia do coronavírus, as adaptações passaram a ser uma prioridade para as empresas. Com as recomendações de isolamento social, as contratações passaram a ser feitas de forma diferente e a internet, que sempre foi um aliado de quem estava em busca de novas oportunidades, agora é o principal canal para entrevistas e recrutamentos.
Wellington Ferreira, analista de RH do Grupo KSL, afirma que esse novo modo, facilitou bastante a análise de candidatos. “Hoje a primeira fase do processo seletivo é totalmente online. Isso nos ajuda a eliminar cerca de 35% dos candidatos que estão fora do perfil desejado”, comenta. Com esse primeiro corte, a empresa reduz tempo gasto com entrevistas técnicas com os gestores.
“Nós observamos duas vantagens com essa mudança: o primeiro é que o filtro no perfil dos pré-candidatos é feito com mais rigor e, com isso, os que são selecionados para a próxima fase possuem mais chances de ser contratados. O segundo era o grande número de desistência dos candidatos – que agendavam entrevista e não compareciam – após o processo online esta porcentagem caiu de 50% para 10%”, afirma.
Hoje a empresa de contact center possui 200 colaboradores no quadro e já definiu que vão continuar com o modelo de seleção online mesmo após a quarentena. “Nós acreditamos que esse novo método trouxe vantagens tanto para o candidato quanto para o empregador que vai além da economia de tempo e dinheiro gasto como o processo seletivo. Com certeza, várias empresas utilizarão o método de agora em diante”, finaliza.