Ao atingir R$ 47,93 bilhões, negócios com consórcio batem a maior marca dos últimos dez anos
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios divulgou recentemente o balanço do primeiro trimestre deste ano. Ainda marcado pela crise causada pela pandemia, o Sistema de Consórcios seguiu em constante crescimento, mostrando sua força junto ao mercado consumidor. Segundo a ABAC, esse crescimento é resultado da estabilidade no total de participantes e a busca pelos que gerem suas finanças pessoais de maneira planejada.
A entidade afirma que a modalidade apresentou um crescimento de 42,8% no volume de negócios realizados no primeiro trimestre deste ano. O total alcançou R$ 47,93 bilhões, o maior nos últimos dez anos. Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL, acredita que esse aumento mostra a importância do segmento para o mercado. “O consórcio vem se fortalecendo ano a ano como uma importante forma de aquisição de bens, sem juros e de forma muito transparente e confiável”.
Em relação à inadimplência entre os contemplados segue demonstrando uma tendência de queda desde julho de 2018, entretanto, em abril e maio a taxa chegou à 6,28% e 6,24% respectivamente, segundo dados do Banco Central. “É natural que no início da pandemia, muitas pessoas ficassem ansiosas e temerárias com a atual situação do país e do mundo. Diante de um cenário de incertezas, uma das primeiras ações é cortar gastos buscando efetuar reservas financeiras e isso se refletiu nos indicadores de inadimplência”, explica.
Acompanhando diariamente estes indicadores, a empresa que é especializada em crédito e cobrança, reforça a importância de estratégias personalizadas e adequadas essas situações desse tipo. “Procuramos sempre esclarecer as principais dúvidas dos consorciados e a importância de manter as contas em dia, evitando acúmulo de encargos e consequentemente comprometendo ainda mais sua renda”, pontua.
Apesar das dúvidas causadas pela crise econômica, o Sistema de Consócio se mostrou resiliente e para 2021, Edemilson, se mostra positivista. “A recuperação da atividade econômica e a confiança do consumidor no sistema de consórcio serão fatores primordiais para a manutenção do patamar de vendas de 2020 ou até mesmo para o aumento das vendas nesse ano”, finaliza.