Percentual de profissionais negros desempregados continua bem acima da taxa de brancos
Falar sobre negros no mercado de trabalho ainda é uma questão de mudança de hábito. Estimular um mecanismo de inclusão necessita de planejamento e mudança de cultura em todas as áreas de uma empresa, principalmente quando a temática é inclusão e desenvolvimento de profissionais negros.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) no Brasil, 11 milhões de brasileiros ainda se encontram desempregados, sendo que a maior concentração se dá entre jovens, mulheres, negros e pardos. O percentual de profissionais desempregados que se declaram brancos (9,5%) permaneceu significativamente abaixo da taxa de desocupação dos autodeclarados pretos (14,5%) e pardos (14,0%) no segundo trimestre. Isso mostra que apesar dos sinais de recuperação no mercado de trabalho, os negros ainda encontram dificuldade para se inserir no ambiente profissional.
A empresa de crédito e cobrança se destaca por ter 21% dos seus profissionais contratados serem negros e pardos. Além disso, a empresa busca inclusão de forma geral, os profissionais concorrem igualmente independentemente da cor de pele, idade e gênero.
Mais da metade da população brasileira é composta por negros, quanto se trata de preconceito racial, o mercado de trabalho ainda é excludente, um problema sério que fecha as portas para grandes talentos. Paloma Bernardo 22 anos, é uma das brasileiras que já sofreu racismo durante uma entrevista de emprego. “Fui fazer uma entrevista para o cargo de recepcionista em uma empresa, ao chegar na recepção, fui informada que não contratavam negros ou pardos, fiquei sem reação, chocada com a naturalidade com que a informação foi passada, e fui embora”, lamenta ela.
Atualmente trabalhando como Assistente de Supervisão do grupo KSL associados, Paloma percebeu a importância de trabalhar em uma empresa que busque a inclusão de profissionais negros. “Eu acredito que a KSL faz inclusão de pessoas no conceito geral, independente do seu tom de pele ou gênero. Somos um grupo no qual trabalhamos juntos sem discriminação”, completa Paloma.
Promover um ambiente de trabalho diverso e inclusivo é sinônimo de crescimento. Romário Silva 24 anos é um dos exemplos, o funcionário começou na empresa como operador de telemarketing, e atualmente foi promovido a supervisor de atendimento. “Na empresa vejo diversas personalidades, raças, cores, tamanhos e sexualidades diferentes. Isso nitidamente demostra a inclusão do ser humano na KSL”.