Só nos primeiros 22 dias úteis do ano, a média diária de cotas atingiu 8,3 mil vendas
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios – ABAC – divulgou recentemente que o setor de Consórcio começou 2018 registrando crescimento, em relação ao ano passado – houve um crescimento de 3,4% nas vendas de novas cotas.
Segundo o Panorama do Sistema de Consórcio, divulgado pelo Banco Central, esse bom desempenho segue, desde 2009, um histórico de crescimento.
Para Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL, é possível destacar essa consolidação depois que a regulamentação passou a ser feita diretamente pelo Banco Central, “essa mudança garantiu ao consumidor maior segurança e confiança na hora de adquirir um consórcio”, comenta.
No volume de créditos comercializados, houve um aumento de 8,3%, evoluindo de R$ 6,47 bilhões – mesmo período no ano passado – para R$7,01 bilhões de reais. Motoda acredita que isso se dá pelo fato de o Consórcio “ser uma ótima opção para quem pretende adquirir um bem, por meio de um planejamento prévio”. Diferente de um financiamento comum, na modalidade de consórcio pode-se destacar o fato de que não há cobrança de juros, apenas uma taxa de administração que é diluída entre todos os meses do plano adquirido, além é claro, que é possível optar entre diferentes opções de valores e prazos.
Hoje, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Rio Grande do Sul representam mais da metade dos consorciados ativos, sendo que SP e MG lideram em quantidade dos consociados ativos desde 2009.
Com o crescimento do segmento, é natural que o número de inadimplentes cresçam. O perfil deste inadimplente é bem diferenciado, o que exige uma negociação especializada onde seja levada em consideração as nuances e peculiaridades do sistema de consórcio. Edemilson afirma que “a KSL busca conhecer o inadimplente e os motivos que o levaram a esta situação, para argumentar baseado nas colocações e objeções deste consorciado. Além disso, oferecemos à administradora informações sobre esse inadimplente para que se necessário busque soluções ou adequações, inclusive no momento da venda”.
A crescente do sistema de consócio mostra que cada dia mais, o consumidor passa a ter controle sobre sua vida financeira e procura formas onde se pague menos juros para se adquirir um bem. “O brasileiro está cada vez mais se “planejando” com isso busca alternativas que lhe ofereça maior segurança, pagando menos e por isso cada vez mais estão optando pelo consórcio”, finaliza.